Seria mais um dia ensolarado em Midori. Eu estava em minha casa, tomando um suco gelado, quando meu pai viria e jogaria na minha cara, um tênis sujo. Recebi na fusa e fui parar no chão. O suco se perderá no piso de casa e boa parte, me ensopou.
AAAAHH!! DESGRAÇADO MALDITO. QUAL A TUA, VELHOTE?BOWAHAHAHAAHA! Como virou gennin assim, filhota? Tcs... Vai trabalhar, catarrenta. Lugar de gennin, é ralando na vila.Vou para sair de perto de você, seu chato.Meu pai me dava nos nervos, como de costume. Me levantei e fui saindo de casa. Ainda úmida, por causa do suco. Mas também, deixei a sujeira pra aquele escroto limpar. Fui até o posto de missões e me passaram uma missão um tanto simples.
Entregar carta? Sério? Olha minha cara de carteira, caralho. Tcs...Não tinha escolha. Recebi a missões e bolsa das cartas que deviam ser entregues. Segurei firme e olhei os endereços. Zona sul da vila. Este era meu destino. Fui saindo do local e caminhando em direção ao sul. A aldeia estava em expansão a cada dia, então novidades surgiam com frequência. Olhei então o primeiro remetente e o local. Desconhecia totalmente a região exata. Mas fazer o que. Vida de ninja nunca foi fácil.
Fui caminhando então. Nada demais ocorria. Depois de cruzar com tantos Midorianos, achei a primeira casa. A casinha de correio era bonita. Feita de madeira e esculpida em forma de pássaro. Deixei a carta ali e fui seguindo em frente. Próximo endereço...
Próximo a casa da amiga de minha mãe.Ao menos essa seria mais fácil. Fui indo sem problemas. Conhecia aquela região e pude cortar caminho. Em questão de 5 minutos, eu já estaria lá, depositando a nova carta. Peguei outra carta e ali. Era ao lado daquela. Me sorriso foi de orelha a orelha. Andei e pus a terceira carta. Não demorei para a próxima. Essa ficava a três quarteirões de onde eu estava. Avancei correndo dessa vez. Saltei em cima de um muro e avancei depressa. A bolsa não era muito pesada e aquilo aliviava um pouco o meu lado. Seguia os muros, saltando de um para outro. Podia ver algumas famílias dentro de seus quintas. Alguns apenas olhavam de cara feita para mim, quanto outros ficavam surpreso. Tendo aqueles que nem percebiam. Muitas crianças brincavam em suas casas e até presenciei a briga de um casal. Aparentemente o homem da mulher, traiu a mesma com algum Hatake. Vai entender.
Continue. Era o que eu tinha que fazer e finalmente cheguei. Mas er... Puta que pariu, aonde estava a caixa de correio? Olhava de longe para a residencia via que não teria ninguém em casa. Talvez eu devesse deixar por de baixo da porta. Varei a proteção do local e me aproximei da porta. Admirava o jardim da casa. Bastante diversidade de flores. Talvez fossem Yamanakas. Soube por minha mãe, que eles adoram botânica. Com a carta em mãos, me abaixei e joguei de baixo da porta, pela fresta pequena que havia ali. A corta entrou sem maiores problemas e eu estava livre daquele endereço. Todavia, meus problemas começavam agora.
GRRRRRRRRRR!! AU! AU!!Me virei para trás e vi um imenso cachorro negro de três fucking patas. A cara do bicho, era assustadora e parecia babar. Era a residencia de Inuzukas? O cachorro saiu correndo em minha direção. Saltou e tentou avançar em meu pescoço. Rangi os dentes e por reflexo, me agachei, virando para o lado. Eu não podia usar ninjutsus, contra animais domésticos. Embora, este estava mais para demônio de estimação do capiroto.
No que me esquivei, sai correndo pelo caminho que havia vindo. O cachorro louco se estabanou na porta, o que me deu tempo para tal. Porém, ele se recuperava a me via. Saia correndo ao meu encalço. Eu olhava para trás, um pouco apreensiva. O animal era muito mais rápida do que eu e ele me alcançou. Ia pegar minhas pernas, mas eu na hora certa, saltei com um mortal para trás. Ele ao cair, saiu rolando e se virando para mim, grunhido com antes. A baba escorria da boca dele e ele tampava minha passagem. Eu não teria escolha agora. Precisava fazer algo.
Ele avançou novamente. Corria rápido. Eu não tive muito tempo a perder. Ele pulou e dessa vez eu já sabia o que fazer para paralisa-lo. Assim que chegou perto, eu observei bem e me acostumei a sua velocidade. Desta vez quando ele pulou em mim, eu me agachei rapidamente e movi minha mão até a pata esquerda dele, de trás. No que eu o toquei, concentrei meu raiton que eu possuía grande afinidade, e fiz uma descarga elétrica leve nele, afim de assusta-lo e ganhar tempo.
O choque causou dormência na perna dele e ele já não estava mais conseguindo usar as duas patas. Estava difícil de se levantar. Aproveite e me virei, correndo e pulando o muro novamente.
Uff... Essa foi por pouco.Havia aprendido a lição. Não tentar mais entregar dessa forma. Era muito arriscado. Respirei fundo e fui para a próxima carta. Olhei endereço como sempre e fui até o local. Deixava e fui fazendo assim para todas as outras. Não tive mais sustos. Enfim, chegava a última que era em um lojinha pequena da região. A entregava e finalmente eu teria esvaziado a bolsa.
Hora de meter o pé na bunda, daquele velhote, otário.Missão finalizada, eu partir para casa. Era minha vez de sacanear meu pai. Ele que me aguarde.
Korra:
HP: 34/34
CH: 52/52
ST: 30/30