[Filler - D] Entregador de Cartas - Korra

Era mais um dia normal no posto de missões, quando eu via novamente rostos familiares. Havia ali alguns membros do correio. Uma dupla para ser exato. Eu analisava e lembrava quem ambos eram. Estavam ali a serviço, solicitando gennins, para ajudarem os mesmos a entregar suas cartas. Todavia, eles queriam alguém com experiência já no ramo, pois ninjas novatos na área, tinha a tendência a errar endereços. Ao me verem, apontaram para mim, dizendo "Queremos aquela".

Não pude evitar o recuo do pescoço. Foi uma surpresa aquilo. A forma como decidiram quem eles queriam, era um pouco inesperada. Mas enfim, o jounin responsável pelas entregas de missões, me chamou e fui designada a novamente entregar cartas. Puta saco isso. Da última vez um cachorro fodido tentou me morder. O que viria hoje?

Me entregaram a pequena bolsa de cartas e eu sai do local. Peguei a primeira carta e vi seu endereço. Já sabia onde era. Havia ido lá outro dia. Segui em frente e alguns minutos andando, eu cheguei lá. A senhora estava saindo do recinto e pude entregar em suas mãos a carta. Fui para o próximo endereço e deixei outra correspondência na caixinha do correio. No vizinho também teria carta e fui seguindo aquela rua. Havia apenas mais umas três casas no quarteirão e uma delas, era a do cachorro lazarento.

Puta que pariu, vou matar ele hoje, se vier avançar em mim.

Como de costume, não tinha ninguém ali. Saltei o muro para por a carta debaixo da porta. Mas uma surpresa. O cachorro estava preso na corrente, em sua casinha.

Aew trouxão. Não pode me pegar dessa vez. Naná nene. Lalalala. Kakaka.

Fui rindo e alegre, até a porta. Me abaixei e coloquei a carta por baixo, dando um tapinha com o dedo, para empurra-la. A carta entrou e estava entregue. Eu me virei para a porta e fui saindo. Entretanto, no que fui caminhando, um papagaio maldito veio voando de uma gaiola que estava com a portinhola destrancada, ficando apenas encostada. A ave veio até mim, e começou a aranhar meu cabelo com suas garrinhas. Não me machucava de fato, mas me deixava toda descabelada. Entretanto, ele tentava bicar meu rosto. Eu fechei os olhos de susto e espantei o mesmo com as mãos, enquanto corria até o muro. A ave se apavoro e pulou fora de mim. Olhei para os cantos e para cima e no chão. E via ele voando até a gaiola dizendo.

Trouxa, trouxa. Loro, loro...

Olhei com uma cara indignada, mas nada podia fazer. Pulei o murro e resmunguei bastante.

Mas que diabos de casa é essa. Tem um zoológico ai?

Buffando, sai entregando o restante das cartas até terminar. Depois disso eu estava livre finalmente e retornaria para casa.