[Filler - C] Vigiando o Riquinho - Korra e Inaba

If you catch me in my zone it may be you lucky day

Estaria caminhando juntamente a Korra e ao garoto por uma estrada até um parque aberto que encontrava-se em uma ala ao leste de Midorigakure, meus olhos passeavam entre o garoto e korra por vezes quando me desvencilhava um pouco dos arredores para evitar aproximações indesejadas do nosso protegido e mimado garotinho.

Tudo começara quando fomos até o posto atrás de uma missão, Korra parecia querer algo mais intenso que as missões que consegue sozinha de costume e eu, bem, queria sua companhia. Assim parecia em minha concepção. Quanto mais nossa relação aprofunda-se conforme trabalhamos como parceiras de time, mais parece que apenas eu me lembro daqueles dias que tivemos no passado.

Não me deixando abalar, sendo algo que aceitei para mim conviver, acompanhei em cada procedimento até que por fim estávamos as portas do casarão luxuoso em que o garoto residia, nossa missão, levá-lo para passear. Tudo parecia de acordo com uma missão qualquer como as demais, mas, algo indicava que poderia ser bem mais que isso, já que o garoto corre riscos de ser sequestrado por terceiros desejando atingir seus pais.

Passo atrás de passo, agora estamos aqui comigo inquieta sobre tudo a esquerda do garoto. Não á toa meu posicionamento, neste local me é concedida a vantagem de minha esquerda ser a mão que está ao lado oposto ao mesmo. Além de ser canhota, essa também é uma boa posição para uma reação rápida por a boca inaladora de minha habilidade natural estar nesta mão.

- Fique a vontade pequeno, estaremos de olho.

Permitia que o mesmo fizesse o que tanto desejava e se divertisse, mantendo-me atenta ao mesmo e o que o cerca. Mesmo as crianças extras do cenário poderiam ser um risco real ao garoto, assim, todo cuidado seria pouco. Alguns leves toques em minha espada, como se chamasse a atenção de Korra para um objeto que fora repassado de sua família para a minha, o que poderia ser em vão e um clima desagradável do silêncio parece querer tomar conta.

- Não faz muito tempo, éramos nós brincando ali...

Vazio e sem graça, aquele comentário flutuava como uma pluma branca no ambiente iluminado, indiferente, ao menos em meu ver. Poderia tentar aferir algo mais ou iniciar outro assunto, mas, não me seria reservada a sorte de corrigir o intento fulo que fazia antes. Um movimento dentre as folhagens me chamava a atenção e trazia a tona meu silêncio.

Poderia ver com clareza com meus olhos entreabertos desconfiados, o salto de um homem em direção ao garoto. Como um instinto protetor, meus pés tensionavam-se no chão e meu corpo movia-se na direção vista provocando um vento intenso no local que logo me deixaria próxima ao homem no ar o interceptando seu intento.

Com um chute ascendente impulsionando meu corpo em forma de mola instantes antes do encontro, acertaria seu abdômen o enviando intensamente na direção de uma árvore o desacordando com a intensidade do movimento potencializado pela velocidade.

Não estaria tranquila porém, no descuido de meu avanço, não notaria um segundo sequestrador em outra direção que aproximava-se em concomitância, provando-se a necessidade de duas de nós para a missão, suspensa no ar, sem apoio para um novo avanço me restaria confiar em minha parceira para uma segunda ação defensiva.

Teria tal confiança por nossas experiências e sabia de sua habilidade massiva e velocidade impressionantes, assim, focava-me em qualquer novo causador de problemas e poréns, o que não seria o caso e apenas aqueles dois seriam nossos adversários dentro do recinto.

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Após o garoto estar a salvo e os mercenários devidamente capturados, caminharíamos até a mansão em devolução do garoto a segurança de sua residência, entre diversão e ações desnecessárias o mesmo teve o bastante por um dia, assim, o melhor resultado é seu repouso por agora.

- Agora, uns bandidos a prender.

Novamente as proximidades dos homem presos por fios de aço em uma árvore, era hora de levá-los até as autoridades competentes, ainda amarrando suas mãos com os fios, seria possível aferir que não seriam ninjas habilidosos de fato, pois não teriam conseguido desprender e quem os contratou não contava com proteção qualificada.

Os próximos ataques podiam ser piores, assim, os mesmos seriam levados para interrogatório arrastados pelos fios de aço prendendo suas mãos e com constantes ameaças com a espada. Apesar de tudo, nós ainda éramos jovens e eu temeria a fuga de algum destes.

Passos depois, estaríamos ao posto apresentando os homens e relatando as decorrências da missão e o bem estar do garoto, são e salvo em sua casa. Dali em diante não era nosso serviço, poderíamos partir. Nos degraus finais, esticando meu braço como em um espreguiçar para um convite avulso para terminarmos o dia bem, me viraria para Korra inclinando minha cabeça.

Tá afim de comer um Takoyaki na volta?

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