[Filler - C] Roubo de Reliquias - Adrian

O membro do clã Hoshikage, Adrian, havia saído de sua vila à horas, a partir do portão principal da vila e, bem, como as informações haviam apontado, era num vilarejo bem afastado.

Ao redor deste, apenas o verde da vegetação e, longas árvores. Felizmente, o sol começava a se pôr e todo o calor que o rapaz sofria, começava a amenizar. Em viagens como aquela, era no mínimo interessante uma companhia, isto é, devido tanto sua dificuldade, quanto distância. Ao menos agora, mais perto, no horizonte, podia-se ver a enorme mansão. Sua arquitetura era medieval, oriental e de coloração vermelha. Tal como o de um grande Samurai, embora, seria somente herança familiar; aquelas pessoas já não usavam mais a arte da esgrima a muito tempo.

Com mais um pouco de tempo, finalmente o garoto conseguiria chegar na grande entrada daquela residência, sendo recebido por seu próprio cliente, um homem gigantesco, obeso e que parecia desesperado. - Finalmente! - Berrou, enquanto iria em sua direção. - Eles não são ladrõezinhos simples, e espere, porque mandaram apenas um garoto? - Perguntou, irritando-se demasiado. - Eu paguei uma fortuna e só mandam isto?! - Continuou.

- Maldita seja Midori! - Praguejou. - Tanto faz, você vai ter que cuidar disso. Eles são mercenários, e voltarão nesta noite! Nós estávamos escondendo as melhores armas e eles levaram junto à eles um mapa, então vão voltar, tenho certeza - Continuou. - Você tem que impedi-los! - O homem era bem irritante. A adrian, era entregue apenas uma cópia do mapa da mansão. As armas que seu senhor havia mencionado estavam numa sala, trancada por barras de ferro e oque parecia ser um cofre.

Aparentemente, sua missão seria de vigiar e ter sorte.

Ainz, agora a frente do cofre, mantinha-se quieto e paciente. Em algum instante, era provável que seus inimigos viriam até ele, mas, como exatamente seriam eles? E quais seriam seus poderes e habilidades? Isto era tão... Diferente! A sensação de uma missão real e perigosa, de fato, fazia com que o garoto vibrasse, se sentisse, ficasse até animado.

Quando a lua estava em seu ápice, podia-se ver o quão grande aquela mansão era. Dentro  desta, possuía incontáveis quartos e afins. Do lado do cofre, uma grande janela mantinha o Hoshikage um tanto quanto entretido, até que, uma sombra humana saltou de um lado para o outro. Seria os mercenários que chegavam? Ao menos ainda não estavam dentro, mas pareciam cercar a mansão.  

Embora mantivesse grande parte de sua guarda-fechada, Ainz em determinado momento de distração, guiado por mais uma sombra que percorria o exterior da casa, mal perceberia oque estava acontecendo à seu redor - com a utilização de um jutsu diferenciado, um homem aproximava-se dele, invisível. Um ponto importante era a quantidade de mercenários que aproximavam-se; o Hoshikage deveria ter dado mais atenção ao que seu cliente informara inicialmente.

- Tão descuidado - Como um suspiro, uma voz quieta e feminina invadiu a cabeça de Ainz, enquanto este era golpeado por algo semelhante à uma espada, perfurava seu dorso. O sangramento fizera com que, rapidamente, o garoto caísse no chão, desfalecendo, no entanto, um ponto importante era que, não havia sido dado para matar. - Espero que isso ajude de alguma maneira.. - Fora a última palavra dita pela garota, agora tirando seu modo de chakra e mostrando-se.

Em seguida, com um toque a partir do ferimento do rapaz, ela simplesmente sorriu para ele, amigavelmente - era a última visão de Ainz antes de desmaiar.

Carregado e com dores infernais - algo semelhante à fervor ou queimadura, o garoto acordará. Sua voz ainda não saia e seu olho mal estava aberto, no entanto, podia-se ver oque parecia uma gruta à sua volta. - Oque faremos com este corpo? Nós não... matamos... - O homem forte que o carregava comentava com os outros. - Estamos levando ao chefe por isso, idiota - Uma voz feminina, diferente da anterior, respondia seu parceiro.

Os movimentos de Ainz ainda não haviam voltado. Sua mente parecia em choque, mas de certa forma, o corte parecia estar melhorando. Oque era aquilo, oque acontecia?

Ainz, abria seus olhos e agora estava em uma sala escura e desconhecida para o mesmo. Sua visão estava pesada e era difícil enxergar, talvez pela baixa e quase que inexistente presença de luz, mas poderia ser algum ferimento, não sabia ao certo. Jogavam o mesmo sobre uma cadeira e colocavam uma luz em direção ao seu rosto, e caminhando nas sombras uma silhueta se aproximava e sentava em uma cadeira frente ao garoto. - E quem é você? - o rapaz perguntava. Ele era forte e alto, de cabelo branco e um tapa olho no olho esquerdo. Retirava de sua boca o cigarro e jogava as cinzas sobre o chão que parecia úmido. - E o que você quer? - terminava sua pergunta voltando a tragar seu cigarro.


Ps: aparencia do rapaz no spoiler.

Spoiler:

Cinzas caiam sobre o chão. Colocava a ponta de seu cigarro sobre a parede e arrastava o mesmo até apagar. Levantava de sua cadeira e colocava o pé sobre o peito do garoto e com um impulso o empurrava, e Ainz caia de costas sobre o chão. Um rapaz grande chegava e com uma corda em mãos amarrava o rapaz, porem a corda parecia meio frouxa, em seguida ele pegava um pedaço de pano e amarrava sobre a boca do garoto. -Não tente gritar, aqui ninguém vai te ouvir! - O homem falava ao caçoar da cara do jovem shinobi.

Aqueles na sala se levantavam e saiam ao caminhar em direção ao local aonde a cabeça de Ainz apontava, porem mesmo se esforçando ele não conseguia enxergar. Um barulho de porta de madeira batendo e trancas sendo fechadas ecoava pelo local, e o garoto fora deixado para trás. Talvez tenham achado o garoto um inútil ou simplesmente não ligaram para ele, tudo que eles queriam era o dinheiro e uma morte, principalmente de um shinobi, chamaria muita a atenção.

O garoto se solta e se levantava ficando em pé na sala escura, o chão que antes era úmido começava a ficar pior, e ele sentia água tocando seu pé. O lugar parecia muito bem fechado, o que explicava a ausência de luz. Atrás do mesmo uma porta de madeira estava ali, uma mesa de madeira no centro e duas cadeiras, uma jogada ao chão e a outra em pé próximo a mesa. Em cima da mesa havia um pergaminho fechado e algo que parecia uma lanterna com um carvão em seu centro e rodeada por vidro, esta que liberava pouca luz no momento.

Pouco tempo se passou e a quantidade de água começou a aumentar... Tic... Tac..

Ainz abria o pergaminho e colocava a lanterna próximo para ler, via alguns planos que foram usados para invadir a casa da vítima, porém sem nenhuma saída para o local. A água continuava a subir e agora batia no joelho do garoto. A porta rangia quando a água começava a bater sobre ela, parecia que estava podre ou prestes a cair. Ele continuava a ler seu pergaminho e via no rodapé uma pequena escrita. “-Te encontro no outro lado – K.T”.