Mitsuya | Prodígio
Havia acabado de formar-me como um policial militar e, de fato, aquilo não havia mudado em nada os afazeres diários que era submetido - treinamentos físicos e mentais, tarefas caseiras e afins.
Veja bem, desde o início, nunca fui totalmente contra a
triad - eles haviam feito tudo oque fizeram por um bem maior, durante o o período mais negro de Midori, mas muitos sabiam que aquele era tempos de mudanças - não podíamos ficar tão reféns do poder daquele grupo de mercenários - eramos reféns em nossos próprios lares e, em casos específicos, o clã Uchiha brigava pelo poder, de baixo dos panos.
Era um dia atípico, quando fui chamado por meu pai. Não era comum daquilo acontecer, mesmo porquê, devido a meu pouco poder em comparação à meus irmãos, primos e outros inúmeros parentes, tinha nenhuma visibilidade dentre ao meu clã. Segui até lá, embora desconfiado e, na sala principal - lugar onde apenas fui duas ou três vezes durante todo meu tempo de vida - aquele velho chamou-me para sentar. Não era o único naquela sala, junto à meu pai.
De longe, nosso avô era um dos homens mais respeitados do clã e sua presença naquele recinto, demonstrava grande seriedade. Temi inicialmente, mas apenas ouvi claramente o pedido.
Embora com pouca força, nosso clã mantinha-se no poder a partir da policia militar e, missões baseadas somente em inteligência, dominação e afins, eram guardadas e distribuídas totalmente de forma clandestina - uma forma de adquirir poder sem chamar atenção da
triad e, o pedido a partir disso, fora o selamento e aprisionamento de uma criança com chakra exorbitante. Não havia entendido o porque daquilo. Não era mais fácil captura-la e treina-la para um embate futuro?
De qualquer jeito, com mais explicações, fora um tanto quanto auto-explicativo o motivo para com aquilo - guardar um diamante de baixo do barro parecia uma estratégia genial quando explicada por meu avô. Parti então para a missão, sem mais delongas, obviamente depois de esperar o anoitecer. A frente da casa, a mulher pediu para que pudesse entrar. A mulher ainda estava acima do peso - devido a sua gravidez -, mas de fato, era bela e possuía longos cabelos negros, de tom azulado.
Segui para o quarto das crianças. Era uma casa humilde, mas grande o suficiente para ter dois quartos, um do casal e, um para os gêmeos. O berço servia para ambos, como uma forma de descanso, mas um deles, parecia infeliz com aquilo, sofria, era agoniante para ele - queimava-o de alguma forma, enquanto o outro, com uma cara sorridente, dormia tranquilo. Ali, ficaria óbvio quem era o do chakra abnormal, não só pela face, mas pela pressão que este formava a seu redor.
Agir rápido era necessário e, sem mais delongas, toquei sua cabeça. Não tinha pressão no movimento, mas o chakra que pusera a partir deste, fora suficientemente forte para a realização de um selo, baseado na utilização do chakra - impedindo este, para ser mais exato. Ainda não havia desenvolvido por completo a técnica, mas para uma criança, era o suficiente. Quando esta tivesse com mais idade, seria necessário um novo controle.
HP 40 | CH 74 | ST 30