Bem-Vindo(a) ao Saikai!
Registre-se para ter acesso a todos os fóruns do RPG e poder interagir com os players. Usuários também podem criar fichas e iniciar seu personagem na história.
Login Registrar-se

Foto

[Filler - D] Poder dos ancestrais - Matsuo Rabakku



  • Por favor, inicie sesión para responder

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

#1
Fuera de línea
Kitsugu
Ter Fev 13, 2018 7:12 pm


Kitsugu


Poder dos ancestrais
Tipo de Missão: Filler
Rank: D
Integrantes: Matsuo Rabakku
Vila: Midorigakure
Recompensa: Filler D - 15 XP, 150 Ryous
Rolamento de Aparição: Não
Narração: Sem Narração
Objetivo: Uma das famílias mais ricas de Midori possuía uma técnica que era passada de geração em geração dentre os membros, Matsuo fora o escolhido para ser o receptor atual desta técnica. Seu objetivo é tomar posse do pergaminho com seus familiares e começar os estudos do Kinjutsu.

Código:
[quote][b]Poder dos ancestrais[/b]
[b]Tipo de Missão:[/b] Filler
[b]Rank:[/b] D
[b]Integrantes:[/b] Matsuo Rabakku
[b]Vila:[/b] Midorigakure
[b]Recompensa:[/b] Filler D - 15 XP, 150 Ryous
[b]Rolamento de Aparição:[/b] Não
[b]Narração:[/b] Sem Narração
[b]Objetivo:[/b] Uma das famílias mais ricas de Midori possuía uma técnica que era passada de geração em geração dentre os seus membros, Matsuo fora o escolhido para ser o receptor atual desta técnica. Seu objetivo é tomar posse do pergaminho com seus familiares e começar os estudos do Kinjutsu.[/quote]

#2
Fuera de línea
Definetely not Yumiko
Ter Fev 13, 2018 8:29 pm


Definetely not Yumiko




The macabre day
The Power of Ancestors
Mais um dia comum como qualquer outro, eu acordo e faço minhas tarefas matinais e parto para a Academia Ninja e só chego em casa ao pôr do sol. Bom, seria isso que aconteceria se não fosse o meu décimo quinto aniversário e houvesse um ritual da minha família a ser cumprido.

A minha família, a família Rabakku, era ligeiramente conhecida pela sua sabedoria a respeito da arte. Tanto a arte comum, dessas de somente se apreciar com os olhos, tanto quanto as artes ninjas, como Sumi e Hana. E, tradicionalmente, todos os sucessores da família eram criados envolta desse mundo para adquirir tais conhecimentos e manter o nome da família.

O primeiro de cada geração na família Rabakku seria obrigado a aprender uma técnica secreta conhecida por poucos, alguns a tratava como uma bênção, outros como uma maldição. O fato era que já tinha se tornado uma tradição em minha família, pois a técnica lhe permitia a criação de uma arte muito diferente e muito útil em combates, a Argila Explosiva.

Para a minha sorte — ou azar — eu fui o primeiro da nova geração de Shinobis da família. Por isso, desde pequeno nunca me fora passado conhecimentos das técnicas ninjas utilizando tinta, flores, bolhas ou qualquer outro tipo de Ninpō. Entretanto, eu nunca soubera exatamente o motivo disso mas continuei a frequentar a Academia Ninja mesmo não tendo habilidade com nada em específico.

[...]

Certa vez, quando eu tinha treze anos, ouvi, sem querer, uma conversa íntima da minha mãe com o meu pai. Não entendi bem oque diziam mas falavam algo sobre mim e a técnica ancestral, que em alguns anos eu teria que cumprir o ritual para o bem da família, minha mãe chorava e implorava para que nada disso me acontecesse.

— O nosso pobre Matsuo não merece viver com essa maldição... — dizia minha mãe com um tom de quem estava segurando lágrimas — Eu tenho que conviver com isso desde os meus quinze anos, não quero que meu filho passe pela a mesma coisa. — concluiu ela.

Senti algo quente escorrendo pelo o meu rosto e traçando uma trilha desde os meus olhos até o meu queixo. Fui tomado por um peso nos ombros indescritível. Minha única reação naquele momento foi correr e a suposta maldição perambula pela a minha cabeça até então. Apesar do assunto martelar em minha cabeça constantemente, preferi me manter em silêncio e acreditar que aquilo não passava de uma bobagem. Tolo.

[...]

Faltavam exatamente sete dias para o meu décimo quinto aniversário e até então nunca mais ouvi a respeito da maldição que minha mãe carregava e que seria passada para mim. Era estranho pois ela não parecia amaldiçoada, continuava sendo uma bela mulher e uma doce mãe. Eu havia acabado de retornar da Academia Ninja e senti os olhos de minha mãe pesando sobre mim, certo, ela tinha algo muito importante para falar comigo.

— Ér... Matsuo, tenho algo de importante para falar contigo. Sente-se. — falou ela gesticulando para que eu me aproximasse — Oque eu tenho para te contar é uma longa história, tradição de nossa família: uma técnica secreta e proibida é passada para o primeiro filho de uma nova geração. — dito isso ela me olhou novamente com o mesmo peso nos olhos — Esta técnica permite desenvolver um novo tipo de arte que utiliza nada mais nada menos do que argila, no entanto, uma argila especial, a Kibaku Nendo. Como sabe, eu sou a mais velha entre meus irmãos e irmãs, logo, sou eu quem possuo esta técnica. — apenas assenti após seguir a linha de raciocínio lógico. Ela fez uma pequena pausa e fez um selo de mão que eu já conhecia: Técnica de Transformação. Eu esperava que ela fosse se transformar em um monstro de três cabeças com chifres e asas mas, a primeira vista, ela não tinha nada de diferente, exceto pela as suas mãos.

— O-o que diabos é isso? — perguntei assustado enquanto recuava perante as línguas que se dispersavam de fendas nas mãos de minha mãe. Mais uma vez, o raciocínio lógico me atingiu e tive consciência de que aquela era a maldição e a técnica proibida que seria passada para mim. Engoli a seco.

— Vou lhe demonstrar. — proferiu ela tentando parecer o mais paciente possível. Enfiou a mão direita em uma pequena bolsa em sua cintura e de lá puxou uma minúscula porção de argila branca e enfiou-a dentro de sua boca na palma da mão direita. Após alguns segundos em um processo de mastigação a boca cuspiu a argila e ela parecia razoavelmente diferente, minha mãe amassou-a e transformou a mesma em um pequeno pássaro que voou pela casa. Com um simples selo de mão e uma única palavra o pássaro explodiu me chocando — Esta é a minha arte, Matsuo. E será sua também. — disse afagando sua mão destra em meus cabelos tentando me tranquilizar.

A princípio a ideia me parecia legal, afinal eu não conhecia nenhum tipo de arte mas sempre quis ter uma original. Minha cabeça foi dominada por mil e uma perguntas e inundei minha mãe com elas que, com calma, tentava me responder uma-a-uma sem se estressar ou me assustar com as respostas por mais dolorosas ou duras que fossem.

Os dias se passaram e eu me questionava e questionava a minha mãe a respeito da técnica, a cada dia eu tinha uma opinião diferente formada a respeito daquilo: hora era boa, hora era ruim. No entanto, cada vez mais ela restringia as respostas e dizia que eu teria que descobrir sozinho no dia do meu aniversário.

[...]

Enfim, o dia havia chegado. Já era noite e eu tinha feito minhas tarefas diárias mas ainda havia o ritual a ser cumprido. Fui levado ao sótão de nossa casa e lá minha mãe preparava escrituras no solo semelhante as da Técnica de Invocação, por conseguinte, colocou uma vela acesa em cada ponto cardeal e colateral, demarcando pontos desde norte à sul.

— Tome meu filho, aqui está o pergaminho. Saberá oque fazer no momento. — disse ela segurando uma lágrima que insistia em escorrer a muito tempo. Engoli a seco enquanto assenti com a cabeça e me despedi de minha mãe, ela subiu as escadas e passou pela porta me deixando sozinho no sótão escuro.

Sentei-me bem no centro do círculo marcado e abri o imenso pergaminho deixando-o exposto a minha frente. De início, havia  coisas básicas a serem feitas, uma delas era ficar sem roupas na parte de cima e logo o fiz sem saber exatamente o motivo. De alguma maneira misteriosa, a escrita no pergaminho se alterou após ter feito isso, novas instruções me fora dadas. Era uma sequência imensa de selos. Mais de cem selos supus ao ver o pergaminho.

Nunca fui muito hábil com selos e por isso deveria demorar alguns minutos até que todos fossem realizados. No entanto, deixei a preguiça de lado e comecei a fazer um por um me concentrando o máximo possível para não errar a sequência. Ao executar todos os selos de mão, o fogo em cada vela começou a se rebelar e se agitar, as escritas abaixo de mim começaram a ganhar um leve brilho e aos poucos comecei a sentir uma sensação terrivelmente dolorosa em pontos específicos do meu corpo.

De início, somente a mão esquerda: a dor parecia de minha mão estar sendo rasgada lentamente com uma faca cega, gemia de dor enquanto assistia aquilo e implorava internamente para que a dor cessasse o quanto antes possível. Ao fim, uma fenda que cobria metade da palma da mão estava aberta e logo dela saltou uma língua rosada que rodeava a fenda hidratando-a como se fosse uma boca comum.

Em seguida, a mão direita: mais uma vez a dor de como se minha mão estivesse sendo rasgada aos poucos de uma ponta a outra, a dor acumulada já me fazia soltar gritos de dor e comecei a sentir um líquido quente, lágrimas, escorrer pelo meu rosto lentamente até pingar. Assim como a outra boca, esta também liberou uma língua rosada que lambeu ao redor da fenda.

Por fim, pensei que o inferno de dor já havia acabado mas logo fui surpreendido por outra sensação de rasgo, só que muito maior do que as duas anteriores em conjunto. A dor era tão imensa que a única coisa que fui capaz de fazer foi berrar, talvez o suficiente para alarmar a vila inteira. O rasgo traçava de uma ponta a outra o meu tórax e lentamente como se estivesse apreciando a minha dor.

Ao fim de tudo, uma imensa e grotesca boca havia sido aberta na minha barriga e assim como as outras também tinha uma língua. Ajoelhei-me e sentei-me sobre as minhas pernas, não sentia movimento algum do meu corpo, estava trêmulo, ofegante, frágil. Senti meu corpo tombando cada vez mais, eu bateria com a cabeça no chão se minha mãe não tivesse surgido ali para me segurar, com tanto sofrimento e grito eu nem havia percebido que ela havia retornado ao sótão. As velas se apagaram e o brilho dos selos abaixo de mim cessaram. Minha mãe deitou minha cabeça sobre suas coxas e afagava meus cabelos verdes com sua delicada mão.

— Calma meu filho. Vai passar, eu te prometo. — disse ela com um pesar na voz. Senti algumas gotas pingando em meu cabelo, supus que ela estivesse chorando mas eu já não conseguia reunir forças sequer para conseguir respirar comumente. Não sei quando nem como, mas fui capaz de adormecer diante daquele momento.

No dia seguinte, minha mãe que sempre fora muito hábil com técnicas medicinais costurou a boca em meu tórax mas se negou a costurar as da mão pois dizia que eu ainda precisaria deles, aceitando ou não. Demorei incontáveis semanas para me habituar àquilo e acabei me tornando centro das atenções por onde eu passava: chacota ou não, todos temiam o monstro em que eu havia me tornado.

No entanto, fiquei alguns tempos longe da Academia para que pudesse treinar com a minha mãe e vi o lado positivo da arte utilizando a Argila Explosiva. Aos poucos, comecei a ter gosto pela arte e comecei a lidar melhor com as minhas três bocas adicionais. Desde então busco não lembrar da dor e do sofrimento que passei naquele dia.
Saúde: 40/40
Chakra: 80/80
Estamina: 30/30
Argila: 400/1000g | 400/1000g

#3
Fuera de línea
Kitsugu
Ter Fev 13, 2018 8:49 pm


Kitsugu


Aprovado! | Aquisição do Kibaku Nendo durante a academia.

#4
Fuera de línea
Conteúdo patrocinado





Mensagem [Página 1 de 1]